O Transtorno do Espectro Autista, ou Autismo, é um assunto complexo que necessita de atenção especial dos papais e mamães.
Os sintomas podem ser sutis, e o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no desenvolvimento da criança. Por isso, na matéria de hoje trouxemos um resumo sobre esta doença que tem aumentado em frequência nos últimos anos.
O que é o Transtorno do Espectro Autista?
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma alteração do desenvolvimento que causa dificuldades de socialização, comunicação e comportamental. A doença é dada como um “Espectro” pois ela tem diferentes classificações baseadas na gravidade e nos tipos de sintomas apresentados.

Como a criança desenvolve o TEA?
Ainda não se sabe o TEA se desenvolve. Sabe-se que há uma predisposição genética para isso, e que toxinas ou substâncias ambientais podem influenciar, mas ainda não foi encontrada uma causa especifica. As vacinas já foram acusadas de serem causa de TEA, mas já existem inúmeras pesquisas científicas confirmando que essa informação não é verdadeira.
O TEA é comum? Está aumentando o número de casos?
Em torno de 2 a 25 crianças entre 1000 possuem o TEA. Este número tem aumentado desde 1970, principalmente após a década de 90. Além disso, aproximadamente 5% dos irmãos de crianças com TEA poderão desenvolver a doença.
Como eu descubro se meu/minha filho/filha tem autismo?
Os sintomas estão presentes desde o nascimento ou começo da infância, mas geralmente se tornam evidentes a partir do segundo ou terceiro ano de vida, devido à maior demanda social. Eles se dão em dois aspectos principais: na comunicação social e no comportamento repetitivo em atividades e interesses.
A principal causa dos pais procurarem o pediatra é a falta de comunicação perto dos dois anos de idade.
A dificuldade para interagir ou a própria falta de interação com os familiares e amigos é um ponto importante no TEA. Pessoas com TEA muitas vezes têm dificuldade para fazer amizades, pois preferem estar sozinhos do que socializar.
Outro aspecto importante, que geralmente aparece na fase pré-escolar, é o comportamento estereotipado, como por exemplo movimentos repetitivos de mãos e dedos ou balanço do corpo.
Além disso, pessoas com TEA tendem a seguir rotinas restritas, até mesmo comer os elementos da refeição em uma ordem específica. A alteração dessa rotina pode ser frustrante.
Outros sintomas podem aparecer em graus variados, como intolerância a barulhos, toques, e dificuldade de aprendizagem e fala.
Como é feito o seu diagnóstico?
O diagnóstico de TEA é realizado através de uma análise multidisciplinar. São levados em consideração o passado médico, o exame físico, as condições neurológicas e o teste social, de linguagem e cognitivo da criança.
A suspeita geralmente é feita durante as consultas de rotina com o pediatria, mas o diagnóstico é realizado por uma equipe composta por pediatria, neurologista, psicólogo e pedagogo.
O objetivo dos profissionais nesta análise é de excluir outras causas para os sintomas (ex: surdez que leve a criança a não se comunicar bem); determinar se há outras condições além do autismo que devem ser tratadas; e classificar a característica do TEA e encontrar os pontos fortes e as fraquezas da criança, para que assim receba um tratamento que a desenvolva da melhor maneira possível.
O reconhecimento precoce, assim como as terapias comportamentais, educacionais e familiares podem reduzir os sintomas, além de oferecer um pilar de apoio ao desenvolvimento e à aprendizagem.
Este texto é meramente informativo e não substitui uma consulta médica. Em casos assim, converse com seu pediatria.
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